Mara Telles, presidente da Abrapel, explicou em entrevista para o PlatôBR que a direita saiu da eleição com mais opções além do bolsonarismo, enquanto a esquerda saiu menor do que a força do presidente Lula.
Ela reforça que, nas eleições municipais em cidades importantes, o PT não teve candidatos próprios, preferindo apoiar nomes ligados a ministros do governo. Em outras, passou a demonstrar baixo desempenho ou embarcou mais forte no segundo turno para garantir a vitória de aliados que não podem ser considerados de esquerda. “Em Belo Horizonte, Rogério Correia (PT) foi cristianizado logo no primeiro turno”, comenta. Ela cita Rio de Janeiro e Belém como outros exemplos.
Por outro lado, mesmo nomes derrotados da extrema-direita mostraram uma força importante. “O André Fernandes, em Fortaleza, o Bruno Engler, em Belo Horizonte, e mesmo o Pablo Marçal, em São Paulo, mostraram que existe um crescimento muito grande de candidatos radicalizados e com uso muito hábil das redes”, exemplifica a presidente. Ela lembra que pesquisas qualitativas mostraram uma inserção muito forte desses candidatos entre os eleitores jovens.
Confira a entrevista completa em: https://platobr.com.br/centrao-ganha-o-jogo-nas-eleicoes-municipais/
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